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Feminismo marxista

Neste artigo, exploraremos exaustivamente Feminismo marxista e seu impacto na sociedade atual. Desde as suas origens até à sua relevância hoje, Feminismo marxista tem desempenhado um papel crucial em vários aspectos da vida quotidiana. Ao longo da história, Feminismo marxista tem sido objeto de estudo, debate e controvérsia, o que tem levado a uma maior compreensão da sua importância e relevância em diferentes áreas. Através desta análise abrangente, esperamos lançar luz sobre os diferentes aspectos de Feminismo marxista e a sua influência na sociedade moderna. Feminismo marxista continuará sem dúvida a ser um tema de interesse no futuro, sendo essencial compreender o seu impacto no mundo de hoje.
Símbolo do (trans)feminismo marxista

Feminismo marxista é um ramo do feminismo focado em investigar e explicar as maneiras pelas quais as mulheres são oprimidas por meio dos sistemas do capitalismo e da propriedade privada. De acordo com as feministas marxistas, a libertação das mulheres só pode ser alcançada através de uma reestruturação radical da economia capitalista atual, em que grande parte do trabalho das mulheres é desigual. Apesar disso Marx criticou o carreirismo do feminismo burguês escandinavo.

Karl Marx chegou a citar Charles Fourier que dizia que o progresso humano estaria associado a emancipação com relação ao sexismo. O combate que Marx e Engels faziam ao sexismo era confirmado por contemporâneos como August Bebel que republicou os trabalhos do antropólogo Lewis Henry Morgan sobre este tema. Marx também argumentava que o trabalho extenuante tirava o foco dos pais com relação ao cuidado da prole e defendia que a família tradicional era uma maneira de preservar a propriedade privada.

O autor também não descartou o papel da mulher como grupo social na história, desafiando o determinismo machista e darwinista da época, apesar de afirmar que a emancipação das mulheres seria algo inevitável desde que haja a superação dos modos de produção. Os autores marxistas dos séculos XIX e início do XX acreditavam que a resolução do sexismo era uma das maiores questões a serem enfrentadas pela esquerda a nível de justiça social e equidade.

A prostituição também é descrita pelo pensador como algo suscetível a toda classe trabalhadora e Karl defendia como antídoto um conceito de nova família em que cada membro fosse considerado como irmão. Apesar disso, alguns autores argumentam que Marx defendia uma redução da jornada de trabalho para que as mulheres ficassem na dependência do lar. Ainda esta vertente é a pioneira na análise feminista conjuntamente com o feminismo anarquista na Europa. O feminismo marxista tem influenciado movimentos anti-coloniais no mundo todo, mesmo que indiretamente, dialogando com outros feminismos de esquerda.

Teóricas principais

Ver também

Referências

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Ligações externas